domingo, 21 de junho de 2009

Mesmo aqueles que não vieram a óbito, estão mortos!

Ah meus heróis, se não vieram a óbito, morreram por que não acreditam mais na suas causas.

Sou uma grande admiradora de revoluções, de homens, mulheres que dedicaram suas vidas por suas causas. Não irei me aprofundar no julgamento se a causa foi justa ou se é condizente aos meus dogmas e paradigmas, mas sim na coragem de defender seus propósitos. Tenho um rol de pessoas que colocaria na lista de personalidades incontestáveis. Nela não está incluso nenhum tipo de big brother, ou protagonista de novela das oito, ou algum ganhador de show de talentos importados dos EUA. Dedico à qualidade de herói, aos que realmente mudaram o mundo, que escreveram seus nomes na historia, que fizeram a historia mudar o rumo, ou que pelo menos tentaram.

Não seria plagio se dissesse que os meus heróis morreram de overdose. Todos os meus heróis, ou quase todos, morreram de overdose. Uns por overdose de vida, outros por overdose de inteligência, outros overdose de depressão, overdose de droga, overdose de talento, e outros simplesmente por overdose dos outros. Muitos deles são guerrilheiros, ou estão envolvidos com lutas armadas ou não. Desde guerras antigas e bem sucedidas, até confrontos recentes. Outros lutavam com seus talentos, muitos dos meus ídolos não músicos, músicos jovens.

Meus ídolos não são únicos, a maioria dos jovens anda gritando seus nomes por ai. Não tenho nenhum tipo de vergonha em dizer que meus ídolos são relativamente clichês. Mas não venha me convencer que eles não merecem minha admiração. Não me interessa o julgamento de terceiros, a mim, meus heróis são indiscutíveis e qualquer descrição que não seja essa é uma afronta. Eles carregam tudo que eu quero ser, ter uma ideologia e seguir isso, mesmo que custe a minha vida. Aprendi com eles que morrer de overdose é melhor que morrer sem dose alguma. Não sei qual será o excesso que me matará, mas sei que morrei por isso. Sei que algum algo mais, irá tirar a vida de uma pupila.

Não leio livros de auto- ajuda, mas leio biografias. Acredito que meus ícones me ensinam a viver, muito mais do que um ninguém que nada viveu e que dita às regras de um jogo. A vida é simples, alias a vida é única. O que é essencial a alguns é pura futilidade a outros, isso é fato, só gostaria de saber como um livro de auto- ajuda poderia solucionar o problema da individualidade. Meus ídolos solucionaram. Sou obrigada a reconhecer que muitos deles não fizeram nem metade do que poderiam, morreram no meio de sua luta. Mas e dai? Pelo menos eles fizeram metade! Tem gente que completou a vida, e nada de interessante fez! Antes viver por pouco tempo, do que viver pouco.

Não sei o por quê, mas o fato de entregar a vida a uma causa, me encanta, toma meu peito, me deixa extasiada. Parece que essa é a única razão de se viver, parece que a vida só pode valer à pena se essa for vivida para uma causa. Ainda não achei minha causa, confesso que isso me frustra, mas sei que quando encontrar, dedicarei toda minha força a ela até minha morte. É muito estranho esse paradoxo, ao mesmo tempo que meu corpo é envolvido pela magia de ter um motivo para lutar, que meu coração pulsa mais forte, minha respiração muda de freqüência, que minha mente viaja e se entrega a possíveis cenários, bate a realidade que é o presente. Não passo de uma sonhadora que posta em seu blog, coisas, algumas coisinhas, que gostaria de estar envolvida. Preciso encontrar logo a minha razão de lutar, estou louca para ouvir o avançar!

 
 


  

sábado, 13 de junho de 2009

Carrego na pele!


OLHO DE HÓRUS

* Olho de Hórus é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Trata-se de um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.

Segundo a lenda de Osíris, na sua vingança, Set arrancou o olho esquerdo de Hórus que foi substituído por este amuleto, que não o dava visão total então colocou também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set.


O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma.


Este símbolo também, frequentemente é usado e relacionado a Maçonaria.


O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Aborda o universo de um modo masculino.


O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Aborda o universo de um modo feminino.

Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

http://egito.blogmoleza.com/Primeiro-blog-b1/O-olho-de-Horus-b1-p25.htm

para mim sgnifica adaptação, proteção, renovação, intuição.
Jamais sofrerei novamente com uma mudança. Minha adaptação jamais será tão dolorosa, cansei de sofrer com o novo!
E dele tirou os olhos, e no seu lugar colocou esse amuleto que não lhe garantia visão total, mas lhe dava a intuição!
Sempre algo que vai, logo vc ganhará outro pra suprir, basta saber se renovar!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

É só o vento lá fora

Irei mais uma vez falar de sentimento, daquilo que surge ao relento de maneira sutil ou avassaladora, de algo que surge nos pensamento poluindo toda a visão futura. Estarei a falar da vida, alias de algo que tira a vida do trilho, ou que coloca. Estarei a falar de algo que tem o poder de ressurgir o que já fora perdido, daquilo que pode matar até os imortais, estarei a falar do que não é cientifico, do que não é concreto, do que não há certo e errado, da verdadeira tradução do relativo.

Falar de sentimento é ter uma licença para fazer algo que ninguém pode te condenar. O que penso ou sinto, é algo que depende apenas da minha alma, do meu humor, da minha vida, das minhas crenças, da forma que interajo com o mundo. Nada e ninguém têm o gabarito para dizer que aquilo que pulsa no peito de todos os mortais, está errado ou menos correto. Estamos falando de particularidades, estamos falando de diferenças, estamos falando de cada individuo, estamos falando de individualidade.

Não espere que sempre terá os seus sentimentos retribuídos, não passe a vida inteira acreditando na reciprocidade. Viva e deixe que os outros saibam o quanto você vive para eles. Mas jamais, queira que eles vivam o mesmo tanto para você. Cada qual possui um ritmo, uma maneira de viver. Uns gostam muito e de muita gente, outros gostam pouco de muita gente, outros gostam muito pouco de muita gente, e de nada temos o direito de mudar a posição do muito na vida deles. Podemos , mas seria uma grande besteira, mudar a posição do nosso muito. Colocá-la em algum outro lugar dessas orações, seria quase que um crime a sua natureza, mas pode ser feito. Nunca tente se machucar para mostrar aos outros como o seu sangue corre em função deles. Não seja mais um coitado no mundo, seja sim, mais um homem ou uma mulher dignos de admiração.

Faça tudo àquilo que acredita que seja o melhor, mas jamais faça aquilo que os outros acham que é o melhor. Esteja sempre convicto de todas suas ações, para que futuramente tenha argumentos para justificar seus meios. Poupando, dessa forma o papel ridículo de negar o inegável. Nada é mais humilhante e desprezível, que negar o inegável, e nada é mais lindo que assumir os atos e esperar as conseqüências de peito aberto. Digo isso porque acredito naquilo faço,e se no caminho vejo atalhos, estou pronta para assumir os perigos.

Embasada na tese que toda ação merece uma reação é que apoio o corpo desse texto. E não estou levando em consideração, jamais levaria, o fato que podemos desviar de tudo que volta, já que, tudo que vai , volta. Não estou considerando o fato de poder sair pela tangente, de poder escapar nas brechas, não estou levando em consideração o "se" e nem o " depende". Estou tratando de sentimento, não de escapes.

Quando possuímos convicção daquilo que sentimos, realizamos atos mais próprios de nossa natureza. Quando sabemos quem somos, acabamos nos permitindo a sentir certas coisas, e excluímos outras. Nossa descrição do eu, muitas vezes é movida pelos sentimentos que habitam nossa psique, afinal quem melhor pode nos descrever, se não aquilo que está intrínseco a nossa realidade. Já que não devemos fazer julgamento dos sentimentos alheios, também não devermos palpitar na maneira que os outros levam a vida, já que essa é o reflexo daquilo que sentem.

Não devemos compreender, muito menos aceitar a maneira com que o outro vive a vida. Quem é você para compreender os atos de terceiros!? Quem sou eu, para tal tarefa!? Não sou ninguém, você não é ninguém. E aceitar?! Aceitar o quê? Não se trata da sua vida. Devemos mesmo, respeitar, sem fazer nenhum tipo de interferência, ou critica. Se for conveniente podemos estabelecer um dialogo pacifico e explicativo, do seu ponto de vista, mas jamais imponha atos que não são condizentes com este outro que você está lidar.

Por isso digo, que mais do que saber se é moral ou ético o que estamos sentindo, é necessário que consigamos responder a seguinte pergunta: Será que o que estamos sentindo é por nós, ou pela pressão externa? Sim, pois muitas vezes, somos induzidos a sentir algo, que não nos retrata. Quantas vezes já sentiu dó, raiva, medo, alegria, entre outros, pelo fluxo? Não venha dizer que não, se isso for verdade. Jamais entrou em briga que não era sua? Nunca sentiu dores dos outros? Vai dizer que nunca engoliu seco a oposição, só para não discordar?

E inventar algo que não existe!? Quem nunca inventou um amor, quem nunca plantou a semente de algo que não sentia? Quem nunca se perdeu na definição do que está a sentir? Quem nunca achou que era só o vento lá fora, quando na verdade era sua própria respiração?