domingo, 22 de abril de 2012
Então tá bom, vamos falar de sexo!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Por fora uma serenidade indiscutível, mas por dentro, ah por dentro o sangue ferve
domingo, 15 de abril de 2012
E no final das contas, nada é o que parece ser.
São músicas, filmes, livros, roupas, novelas, textos, fotos, comportamento que nos remete a felicidade à dois! Somos bombardeados a todo instante por essa paixão, por esse sentimento de amor instantâneo. Aquele sorriso livre, braços entrelaçados, olhos direcionados e uma atmosfera de querer imensurável..Como se todos os objetivos da vida culminassem em ter alguém para dividir carinho. Criando a imagem de seres únicos que se amam e que estarão juntos pela eternidade. Entretanto, tenho algumas ponderações...
Observando casais reais, ouvindo conversas daqueles que não estão só e pensando como alguém fora dessa realidade, percebo que algumas relações são sem projeções para o futuro. Poucos querem casar e ter filhos, poucos imaginam aquela pessoa como a ultima de suas vidas, e ainda, poucos são capazes de assumir que aquela relação é algo que faz bem por hora e que não há planos definidos para o futuro. Sim, é estranho! Aos olhos de quem observa isso sugere uma ilusão, uma realidade inventada, uma felicidade momentânea estilo comercial de margarina. Já pra quem vive essa história, nada disso faz sentido e pensar desse jeito é anular todo o bem querer que uma relação a dois envolve.
Quando vejo casais que respondem como um único ser, quando percebo que as pessoas pararam de ser o que eram antes, quando percebo que não há mais amigos individuais, apenas amigos do casal ou amigos de outros tempos, todos os meus pensamentos são dominados e embasados em um repudio, inconformismo, um certo : "deus me livre!" . Penso em liberdade, atitude, personalidade, futuro, passado, enfim, não me projeto nessa situação. Bom,- que a verdade seja dita - , tal realidade seria exageradamente forçada se fosse comigo.Mas tenho vontade de estar em um clipe de bandas românticas na qual os casais estão juntos, com todo o estereótipo de felicidade.
Não, não quero casar e não faz parte dos meus projetos ter filhos. E muito menos tenho medo de dizer que tudo é passageiro. Não acredito no pra sempre e não sei imaginar minha vida projetando mais alguém nela. Mas é fato que quero alguém nela. Não sei se agora, se por muito tempo, quem, de onde, enfim, não estou ponderando estar ou não em uma relação. É só uma consideração que no final das contas, nada é o que parece ser.
Não há pensamento de amor eterno, não há quem supere a ausência sozinho. Não existe personalidade única, um casal não é um único ser, viver sem ter alguém pra apaixonar-se não é tão legal quanto dizemos, sair com os amigos e somente com os amigos às vezes não é o suficiente. Não é tão fácil estar junto e também não é tão difícil não estar.
domingo, 8 de abril de 2012
Cedo ou tarde toda menina torna-se mulher. !
Cedo ou tarde toda menina torna-se mulher. E quando isso acontece é preciso encarar o mundo de outra forma, esquecer a redoma de vidro que a separa da dor da realidade. O muro que protege a princesa do mundo. Sair das proteções e da desculpa de ser uma criança, encarar as responsabilidades e ter um pouco mais de maturidade para lidar com o dia-a-dia.
Ser mulher é saber que nada e ninguém, além delas mesmas, possuem o poder de torná-las mulheres. Não há terceiros, não há novas atitudes, não há livros, revistas, programas de televisão, conselhos, amores, desamores que façam essa passagem. Esses são fatores que podem acelerar, influenciar, servir como escopo, provocar reflexões, mas não são e nunca serão os responsáveis.
Ser mulher é aprender que para ser feliz não é necessário ter homem envolvido. Ser mulher é aprender que para ser feliz é preciso assumir suas escolhas, seus pensamentos, suas formas, sua história, seu passado. Não há ninguém no mundo que fará uma mulher sentir-se confortável sendo que ela não se sente confortável com ela mesma. Se a imagem não a agrada, se as atitudes, conversas, dia-a-dia não despertam o sentimento de orgulho próprio, não haverá elogios que farão sentido.
E pensando em elogio, o alimento do ego, ser mulher é ser mais que ouvidos espertos para ouvi-los. Ser mulher é ter a certeza de que o que dizem é verdade. Despertar o interesse alheio e não ser surpreendida por um elogio, mas sim, entendê-los. Crie uma marca. Não é possível ser tudo, deixe que as pessoas descubram suas qualidades. Mas assuma uma postura: a linda mulher, a mulher interessante, a mulher estudiosa, a mulher esforçada, a mulher simpática, a mulher inteligente, a mulher de atitude, a mulher incomum, crie a sua mulher, aquela que te representa prioritariamente e deixe que as outras apareçam naturalmente.
Uma mulher aprende que todas e todos- a principio- são iguais, entretanto, o que os diferencia é o que encanta. Optar pelo peculiar, pelo exclusivo, pelo seu. Uma mulher aprende que mesmo que não esteja plenamente satisfeita com seu corpo não deve contagiar o mundo com sua insatisfação. Não há perfeição, faça do bom o melhor. Procure roupas que disfarcem coisas que não gosta no seu corpo para que se sinta bem. Leia livros de assuntos que queira conversar. Frequente lugares que terás orgulho em apresentar ao próximo. Assista programas que acrescentarão algo à sua vida. Ame o que vale a pena. Coma o que não irá provocar arrependimento. Esqueça o politicamente correto, o certo e errado, os pensamentos alheios, afinal, uma mulher aprende que só ela pode fazer esse julgamento.
Uma mulher simplesmente é uma criança que não precisa de adultos para ajudá-la. Uma mulher é ser uma criança com personalidade suficiente para ser suficientemente independente. Não crie dependência na fase da vida que a única coisa que se espera das pessoas é que sejam independentes.
O tanto faz é a permissão de não participar de nada e simplesmente botar o bloco na rua!
“ Eu quero botar o meu bloco na rua. Eu por mim, queria isso e aquilo. Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso. É disso que eu preciso ou não é nada disso. Eu quero é todo mundo nesse carnaval ...!” Pelo direito de querer o diferente e de querer o comum. Pelo direito de não ter que ter uma opinião formada sobre tudo. Pelo direito de não se envolver. Pelo direito de dizer: tanto faz. O fato de não estar nem contra, muito menos a favor não significa alienação. Significa uma escolha em não ter a obrigação de estar partidário a nada. Pelo direito de não precisar ter uma resposta pra coisas que não interferem no rumo das coisas.
Assim como temos o direito da revolta, da luta, do contraponto, deveríamos ter o direito de simplesmente não estar ligando para o que não é relevante. Azul ou amarelo? Sábado ou domingo? Cedo ou tarde? Junto ou separado? Perto ou longe? Oras não sei ! Não quero saber! Não quero decidir coisas que a decisão não é entre o bom e o ruim, sim ou não. Coisas relevantes, coisas importantes, coisas inteligentes isso sim. Mas trivialidades não sou especialista. Não gosto, não curto! Sim, não sei decidir coisas que no final tem o mesmo impacto. O tanto faz não significa falta de opinião, mas expressa que qualquer opção satisfaz. O sim e o não, esses sim, deveriam ter o significado concreto, de uma única interpretação. Mas o “tanto faz”, - coitado - , ele é tão renegado, interpretado como desleixo. Não! O tanto faz é a permissão de não participar de nada e simplesmente botar o bloco na rua!
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
O que é o amor?
O que é amor?
Uma grande duvida, a qual, cada ser humano tem o direito de definir e escolher como expressá-lo. Sem definição correta, sem o concreto, sem o abstrato, sem o tato, sem porquê, razão, sem motivo, por impulso, por motivação, por certeza, por vontade, por medo, por gosto, por raiva, por desgosto, por carinho, por conseqüência. Enfim, o que amor?
Porque se busca tanto entender o conceito de tal palavra, de tal ato, de tal sentimento, de tal metáfora. Seria tudo isso verdade, ilusão, certeza, coração? Algo vendido, comprado, feito, criado, descoberto. Uma busca incessante, um caminho sem volta, a nossa volta.
Dentre tantas formas de amar, está a escolha do que amar, por quanto tempo amar, qual a razão de amar, qual intensidade amar.Sim, mais difícil que definir, é sentir, camuflar, enganar, se enganar. Mais complexo é pensar em tudo, é racionalizar o que não é racional.